quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Coleta de sangue e confecção de esfregaço sanguíneo

Coleta de sangue e confecção de esfregaço sanguíneo


Em crianças a anemia está ligada ao retardo do crescimento, comprometimento da capacidade de aprendizagem (desenvolvimento cognitivo), da coordenação motora e da linguagem, efeitos no comportamento como a falta de atenção, fadiga, redução da atividade física e da afetividade, bem como uma baixa resistência a infecções. Nas grávidas, a anemia está ligada ao baixo peso ao nascer e a um desenvolvimento na mortalidade perinatal.






quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Tudo sobre a anemia infantil e adulta



Em crianças a anemia está ligada ao retardo do crescimento, comprometimento da capacidade de aprendizagem (desenvolvimento cognitivo), da coordenação motora e da linguagem, efeitos no comportamento como a falta de atenção, fadiga, redução da atividade física e da afetividade, bem como uma baixa resistência a infecções. Nas grávidas, a anemia está ligada ao baixo peso ao nascer e a um desenvolvimento na mortalidade perinatal.

Programa Bem Estar

Alterações histológicas provocadas por doenças hematológicas

Hematologia é o ramo da medicina que estuda o sangue, seus distúrbios e doenças, dentre elas anemias, linfomas e leucemias. Estuda os linfonodos (gânglios) e sistema linfático; a medula óssea e as células do sangue que são os glóbulos vermelhos (hemácias), os glóbulos brancos (leucócitos) e as plaquetas.
 A Medula Óssea (MO) é o "tutano do osso", tecido esponjoso que ocupa a parte central dos ossos e onde ocorre o nascimento e desenvolvimento das células do sangue. Um pequeno grupo de células denominadas de células tronco são responsáveis por produzir todas as células do sangue, quando elas estão  completamente maduras (com capacidade de exercer as suas funções) elas saem da MO e migram para a corrente sanguínea para realizarem as suas respectivas funções.
Hemoglobina / Glóbulos Vermelhos são as células responsáveis por carregar o oxigênio para todos os tecidos.
Leucócitos / Glóbulos Brancos têm como função combater os micro-organismos causadores de doenças, quer seja por meio de sua captura ("comem" as bactérias e fungos) ou pela produção de anticorpos, colaborando na cura das infecções. Existem vários tipos: os granulócitos (neutrófilos, basófilos e eosinófilos), linfócitos, monócitos - cada um com características específicas de defesa.
Os linfócitos estão presentes na sua maioria nos gânglios linfáticos e em menor número no sangue tem como principal função manter a imunidade com a fabricação dos anticorpos. Os neutrófilos especialmente na defesa contra as infecções bacterianas. E os basófilos e eosinófilos relacionados a processos alérgicos.
Plaquetas: São pequenas células que ajudam a conter os sangramentos, pois se agrupam na superfície dos vasos quando lesados, juntando-se e formando o coágulo e fechando o local do sangramento.
Sistema Linfático - é uma rede complexa entre os vasos e os linfonodos, inter-relacionando a outros órgãos especialmente baços e MO. Faz parte da defesa do organismo os vasos linfáticos fazem a limpeza carregando a linfa e depurando líquidos acumulados no organismo; os gânglios ou linfonodos são nódulos ou órgãos do tamanho de um grão de feijão encontrados em todo o corpo e se acumulam em algumas áreas como pescoço, axilas, peito, abdômen e virilha e são depósitos de linfócitos.
Anemias
O termo anemia se refere a uma condição clínica caracterizada pela diminuição da concentração de hemoglobina (Hb) por unidade de volume de sangue. Mais comumente um sintoma de alguma doença ou disfunção do organismo ou mesmo relacionado ao uso de algum medicamento do que uma doença primária. Com a diminuição do glóbulo vermelho, há redução do transporte de oxigênio para os tecidos determinando os sintomas.
Sintomas - palidez da pele e mucosas, dor nas pernas, vertigens, tonturas, cefaléia (dor de cabeça), zumbidos, cansaço, dispnéia (falta de ar), mal-estar, fraqueza muscular, cãibras e angina (dor no peito) são alguns dos sintomas mais freqüentes.
A presença de poucos sintomas em pacientes visivelmente anêmicos sugere quadros de instalação lenta, nos quais o organismo teve tempo de adaptar-se aos níveis reduzidos de Hb. Já os pacientes muito sintomáticos, em geral, correspondem a histórias de curta duração.
Comentário:
O modo de viver das pessoas sofreu inúmeras alterações ao longo dos tempos, principalmente quando se fala de saúde. Em outros tempos o que mais preocupava as pessoas eram as doenças do tipo infecção e outras de menor risco, porém hoje o que as atormenta são as patologias que vão atacando a saúde de forma lenta e silenciosa, como o câncer e as doenças cardiovasculares. E como temos visto, pesquisas vêem demonstrando que as doenças cardiovasculares são as grandes mal do século. 
Devemos Ficar Atento Para Tudo Isso

Escrito Por: Dra. Cyntia Zadra

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Tecido Epitelial de Revestimento

Reveste toda a superfície externa do corpo (epiderme) e as cavidades corporais internas. Caracteriza-se por ser um tecido avascular, ou seja, sem a presença de vasos sanguíneos e por possuir um aglomerado de células epiteliais poliédricas e justapostas, com o mínimo ou nenhum espaço intracelular entre elas.
Estas células encontradas no tecido epitelial que estão em constante processo de renovação variam em uma ou mais camadas e possuem formatos diversificados. Podem ser pavimentosas (Células achatadas com forma poligonal), cúbicas (Formato de cubo) e cilíndricas (Formato cilíndrico. São mais altas que largas).
O tecido epitelial de revestimento é separado do tecido subjacente (tecido conjuntivo) por uma fina camada de fibras, denominada membrana basal, que é formada basicamente por colágeno tipo IV, laminina e proteoglicanas, que são produzidos em parte pelas próprias células epiteliais e em parte pelas células do tecido conjuntivo, especificamente células denominadas fibroblastos. Pelo fato do tecido epitelial ser desprovido de vasos sanguíneos, a sua nutriçãodepende da difusão de oxigênio e de metabólitos a partir dos tecidos subjacentes.
Uma das principais funções do tecido epitelial de revestimento é a de proteção. Ele funciona como uma verdadeira armadura para o corpo.

http://www.infoescola.com/histologia/tecido-epitelial-de-revestimento/

terça-feira, 22 de outubro de 2013


Histologia 
Disponível em:  www.youtube.com/watch?v=cQcSjo4Q4h0

Tecido Muscular


A verdadeira função do tecido muscular é a constituição dos músculos, que são responsáveis por todos os nossos movimentos, como os que proporcionam a nossa locomoção ou os movimentos dos órgãos internos, como os batimentos do coração, a pulsação das artérias.

Disponível em: Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=wS05n2mLJmQ

Tecido Muscular

O tecido muscular, originado do mesoderma (folheto embrionário), constitui os músculos, está relacionado ao mecanismo de locomoção e ao processo de movimentação de substâncias internas do corpo, decorrente à capacidade contrátil das fibras musculares em resposta a estímulos nervosos, utilizando energia fornecida pela degradação da molécula de ATP.
As células desse tecido são caracterizadas pelo seu formato alongado, uma especialização é a função de contração e distensão das fibras musculares, formada por numerosos filamentos proteicos de actina (miofilamentos finos) e miosina (miofilamentos grossos).O grau de contração muscular segue, a princípio, dois fatores: o primeiro relacionado à intensidade do estímulo e o segundo à quantidade de fibras estimuladas.Dessa forma, somente ocorrerá contração quando o estímulo nervoso tiver intensidade suficiente para desencadear em um número significativo de fibras, uma ação de contração mediada por substâncias neurotransmissoras, emitidas nas sinapses neuromusculares (contato neurônio músculo), sinalizando o deslizamento dos miofilamentos finos sobre os grossos.

http://www.brasilescola.com/biologia/tecido-muscular.htm

Três tipos de músculos localizados no corpo humano

Músculo esquelético
* O corpo humano contém cerca de 650 músculos esqueléticos.
* Todos os músculos esqueléticos estão ligados ao esqueleto.
* músculos esqueléticos funcionam em pares.
* Estes tipo de músculos são músculos voluntários. Isso significa que quando nós pensamos sobre o movimento muscular, a mensagem é transferida para o músculo em questão, através do sistema nervoso, o que torna contrato.

Músculos lisos
* estão presentes em órgãos internos do corpo como o sistema digestivo e sistema respiratório.
* são capazes de alongamento e também de manter a tensão durante um período considerável de tempo.
* Estes músculos são músculos involuntários. Significa que não temos controle sobre eles e eles são controlados diretamente pelo sistema nervoso do corpo.

Músculos cardíacos
* Como o nome sugere, os músculos cardíacos estão presentes apenas no coração humano.
* músculos cardíacos são capazes de contrair os músculos esqueléticos, como alongamento e também como os músculos lisos.
* músculos cardíacos também são involuntários e, portanto, não temos qualquer controle sobre eles.


terça-feira, 15 de outubro de 2013

Noções de Embriologia Geral 
Grandes períodos do desenvolvimento pré-natal
   Pré-embrionário – 3 primeiras semanas
   Embrionário (ou de organogênese) – 4ª a 8ª semanas
   Fetal


Primeira semana de desenvolvimento

   Fecundação
   Segmentação (clivagem) do ovo. Blastômeros
   Mórula
   Blastócito
   Blastocele
   Trofoblasto
   Embrioblasto
   


Segunda semana de desenvolvimento. Disco embrionário didérmico
   Diferenciação do trofoblasto
   Citotrofoblasto
   Sinciciotrofoblasto


   Diferenciação do embrioblasto
   Epiblasto
   Hipoblasto    

   Formação da cavidade amniótica
   Formação do saco vitelino primitivo. Formação do saco vitelino definitivo ou secundário

Terceira semana de desenvolvimento. Disco embrionário tridérmico

   Formação da mesoderme intra-embrionária
   Linha primitiva. Nó primitivo
   Formação do notocórdio

Placa neural, sulco neural e cristas neurais.
Mesoderme paraxial, intermediária e placa lateral.
Somito.

Notas de Apoio 

Período pré-embrionário 
1. Segmentação
a) A segmentação refere-se às divisões mitóticas que ocorrem nos primeiros 3 dias após a fertilização. As células resultantes deste processo denominam-se blastômeros.
b) A primeira segmentação ocorre cerca de 30 horas após a fecundação do ovo. As divisões seguintes ocorrem em intervalos mais curtos formando-se uma estrutura com 16 ou mais células denominada mórula cerca das 72 horas após a fecundação.
c) A mórula reorganiza-se, aparece uma cavidade (blastócito) e a nova estrutura passa a ser designada por blastócito. As células  mais   internas   formam   o   embrioblasto   enquanto   as mais externas constituem  o trofoblasto.
2. Implantação uterina
a) Cerca de 6 dias após a ovulação inicia-se o processo de implantação do blastócito na parede uterina.
b) As células trofoblásticas sintetizam enzimas que estimulam as células do endométrio uterino adjacentes.
c) O processo de implantação uterina demora cerca de uma semana e termina quando o período menstrual da mulher deveria ocorrer.
d. O trofoblasto sintetiza HCG.
3. 
Embriogênese
a) Durante a implantação o embriotlasto inicia a embriogênese  Neste período aparecem os 3 folhetos germinativos: ectoderma, mesoderme e endoderme 
b) Aparece a cavidade amniótica e o disco embrionário alonga-se. Forma-se a linha primitiva.
4. Desenvolvimento fetal e embrionário
Nutrição Pré-natal
Uma das mais importantes alterações que ocorrem no período embrionário é a mudança do modo de nutrição.
a) A nutrição do trofoblasto realiza-se através de células do endométrio materno.
b) Gradualmente surge a nutrição através da placenta que permite a difusão de nutrientes utilizando a circulação sanguínea materna.
c) A placenta começa a desenvolver-se cerca de 11 dias após a fecundação. Inicia-se com o aparecimento de vilosidades coriônicas que se originam no trofoblasto.
d) Aparece o cordão umbilical que contém 3 vasos – 2  artérias   e   uma   veia.
e) Além da função nutritiva a placenta apresenta outras funções, nomeadamente funções respiratórias, endócrinas, imunológicas e de excreção.
Membranas Embrionárias 
a) Membrana amniótica
b) Saco vitelino
c) Alantoide 
d) Membrana coriônica 
Organogênese

1. Designa-se por organogênese a formação dos órgãos e sistemas de órgãos a partir dos folhetos germinativos primários. 
2. No fim das 8 semanas todos os sistemas de órgãos estão presentes.
Derivados ectoderma
Epiderme; folículos pilosos e músculos erectores dos pelos; glândulas cutâneas; sistema nervoso central; medula da glândula suprarrenal; glândulas pituitária e pineal; cristalino, córnea e músculos intrínsecos do olho; ouvido interno e externo; glândulas salivares; epitélios da cavidades nasal e oral e canal anal
Derivados mesoderme
Tecido ósseo; cartilagem; músculo estriado, músculo  cardíaco  e  maior  parte  do  músculo  liso;  córtex  da  glândula supra-renal; ouvido médio; derme; células sanguíneas e linfáticas; vasos sanguíneos e vasos linfáticos; medula óssea; tecido linfoide; epitélio dos rins, ureteres, gônadas e ductos associados;  mesotélio
Derivados da endoderme
Maior parte do epitélio da mucosa do tubo digestivo e respiratório; epitélio da mucosa da bexiga urinária e porção da uretra; componentes epiteliais das glândulas digestivas e das glândulas reprodutivas acessórias; glândulas tireoide e paratireoide.
Desenvolvimento fetal 
1. O período fetal ocorre desde as 9 semanas até ao nascimento.
2. A circulação fetal apresenta aspectos únicos devido à via umbélico placentária e à presença de 3  shunts   circulatórios: 
canal  venoso,  buraco  oval  e  canal  arterial.

terça-feira, 8 de outubro de 2013

O DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO

A fecundação dá-se quando um espermatozoide fecunda um ovócito II e forma uma Célula-ovo que se divide por mitoses sucessivas em 2,4,8..16..32... Células.
Atualmente há um interesse crescente em torno do desenvolvimento humano desde o período que precede o nascimento (chamado de desenvolvimento embrionário). Este é um processo contínuo que tem seu início quando um ovócito (óvulo) é fertilizado por um espermatozoide. Algumas fases se combinam e transformam o ovócito fertilizado (totipotente) em um organismo multicelular, são elas: a divisão, a migração e a morte celular junto à diferenciação, ao crescimento e ao rearranjo celular. Apesar da maioria das mudanças ocorrerem nos períodos embrionários e fetais, acontecem também muitas mudanças significativas e igualmente importantes no período posterior ao nascimento, na sequência das fases de infância, adolescência e início da fase adulta.
Com isso é fácil dizer que o desenvolvimento não termina ao nascimento, aliás, se inicia com a fertilização, pois a partir de então ocorre mudanças que vão além do crescimento, como por exemplo, o desenvolvimento dos dentes e das mamas. O cérebro triplica seu peso entre o nascimento e os 16 anos de idade, contudo o desenvolvimento estará completo por volta dos 25 anos, podendo variar de indivíduo para indivíduo.
Período Pré-Natal
No quadro esquemático acima se pode acompanhar as principais alterações ocorridas antes do nascimento. Vários estudos realizados sobre a cronologia pré-natal mostram que muitos dos avanços perceptíveis ocorrem entre a terceira e a oitava semana de gestação, ainda que se saiba que o embrião inicia todo seu desenvolvimento a partir da fertilização do ovócito. Para entender melhor este quadro esquemático, faz-se necessário conhecer as terminologias embriológicas a seguir:
- Ovócito: esta célula é do tipo germinativo feminino, ou seja, se fertilizada originará novos gametas reprodutivos. O ovário é o órgão encarregado da fabricação destas células que quando estão completamente maturadas recebem a denominação de ovócito secundário ou maduro.
- Espermatozoide: esta célula também é do tipo germinativo masculino, tem sua produção nos testículos e é expelida durante a ejaculação.
- Zigoto: é o produto do processo de fertilização. É também um marco do início de uma nova vida, que começa neste instante.
- Idade da fertilização: popularmente conhecida como “idade gestacional”, que tem cerca de duas semanas a mais que a idade da fertilização de fato. É difícil precisar com exatidão quando a concepção (fertilização) ocorreu porque o processo não pode ser observado in vivo. Porém os médicos especialistas fazem cálculos aproximados a partir do primeiro dia do último período menstrual normal (UPMN), normalmente com informações fornecidas pela gestante, da idade do embrião ou feto, haja vista que o ovócito só é fertilizado duas semanas depois da menstruação precedente.
- Clivagem: este evento é uma sequência de divisões celulares mitóticas que o zigoto sofre, e os produtos deste processo são os blastômeros. Durante a clivagem o zigoto não sofre variação de tamanho.
- Mórula: é o conjunto de 32 a 64 blastômeros, formado através do processo de clivagem do zigoto. Os blastômeros vão mudando sua forma e se interconectando, formando um aglomerado firme de células, assemelhando-se a uma amora, fato esse que justifica seu nome. Este estágio ocorre de 3 a 4 dias após a fertilização concomitantemente à chegada do embrião no útero.
- Blastocistos: nesse estágio a mórula sofre mudanças que a converte em blastocisto. Isto ocorre imediatamente após a chegada da mórula no útero, quando a cavidade blasto cística é preenchida por um líquido. Neste momento suas células se dispõem centralmente e formam o primórdio do embrião.
- Gástrula: neste estágio, onde o embrião já está na terceira semana, o blastocisto se transforma em gástrula, a este processo de transformação chamamos “gastrulação”. Durante toda esta fase forma-se um disco embrionário trilaminar. Esse disco é responsável pelas 3 camadas germinativas da gástrula que se diferenciarão nos tecidos e órgãos do embrião: ectoderma, mesoderma e endoderma.
- Nêurula: neste estágio o embrião se desenvolve a partir da placa neural, isto ocorre durante a terceira e a quarta semana. É o primeiro vestígio do sistema nervoso.
- Anomalias congênitas ou defeitos do nascimento: são anormalidades que acontecem durante todo o estágio de desenvolvimento do embrião, perceptíveis ao nascimento, como por exemplo, uma fenda labial. Mas existe a possibilidade de não serem detectadas até a infância, e ainda mais raramente até a fase adulta, como, por exemplo, a presença de três rins.

Embriologia

Embriologia humana é a parte da embriologia que estuda o do desenvolvimento humano durante as primeiras oito semanas da gametogênese: da fertilização até a 8ª semana após a implantação do zigoto no útero. Após as oito semanas, o embrião se torna um feto. 

Apesar dos progressos na fecundação humana em proveta, certas particularidades do desenvolvimento embrionário ainda não estão bem esclarecidas. Conhecer a idade exata de um embrião ou feto é praticamente impossível, pois raramente se consegue determinar o momento exato em que se deu a fecundação. Sabe-se, porém, que ocorre nas 24 horas depois da ovulação e, em média, nas mulheres que apresentam ciclos menstruais bem definidos, dá-se frequentemente no 14º dia após iniciado o último período menstrual.

sexta-feira, 21 de junho de 2013

Atuação da insulina no organismo


A insulina é um hormônio sintetizado no pâncreas, que promove a entrada de glicose nas células e também desempenha papel importante no metabolismo de lipídeos e proteínas. Existem algumas patologias relacionadas à função da insulina no corpo, como: diabetes, resistência à insulina e hiperinsulinemia.
Os carboidratos que ingerimos através dos alimentos (pão, massas, açúcares, cereais) são mais rapidamente convertidos em glicose quando precisamos de energia. Entre as refeições, o fígado libera a glicose estocada para a corrente sanguínea e dessa forma mantém os níveis normais de glicose no sangue.
Para a glicose penetrar em cada célula do corpo é necessário que haja insulina circulante, que faz com que o hormônio chegue aos receptores de insulina nas células.
Quando a glicemia (taxa de glicose no sangue) aumenta após uma refeição, a quantidade de insulina também aumenta para que o excesso de glicose possa ser rapidamente absorvido pelas células.
Alguns estudos verificaram que a insulina tem uma função essencial no sistema nervoso central para incitar a saciedade, aumentar o gasto energético e regular a ação da leptina, que é um hormônio também relacionado à saciedade (Schwartz, 2000).Os níveis de insulina aumentam proporcionalmente com o grau de obesidade. Com isso, muitas pessoas obesas demonstram resistência à insulina, diabetes e outras doenças associadas. Estas seqüelas podem usualmente ser corrigidas com a redução de peso.


Veja a seguir como age a insulina em algumas patologias:
Diabetes tipo I
As células do pâncreas são incapazes de produzir insulina e se não há insulina circulante a absorção de glicose fica prejudicada e ocorre o aumento de glicose no sangue. Neste caso é necessário injetar insulina subcutânea para que possa ser absorvida pelo sangue.
Diabetes tipo II
As células musculares e adiposas são incapazes de utilizar toda a insulina secretada pelo pâncreas. Assim, a glicose no sangue é pouco aproveitada por essas células.Hiperinsulinemia
Algumas das causas da hiperinsulinemia são: obesidade, sedentarismo e consumo elevado de carboidratos refinados, que provoca aumento de glicose no sangue e conseqüentemente aumento na produção de insulina.
Resistência à insulina
Ocorre dificuldade de penetração da glicose nas células e dessa forma é produzido mais insulina, já que este é o seu papel, levar glicose à célula, só que devido a essa dificuldade este hormônio não atua de forma ideal, não desempenha sua função por completo. Esse excesso de insulina pode gerar um estado de pré-diabetes ou diabetes mesmo.
O que podemos fazer?

Ter uma alimentação saudável, consumir alimentos de grupos variados, na quantidade adequada de acordo com a necessidade calórica de cada um, praticar exercícios físicos regularmente, pode contribuir e muito para que a insulina desempenhe seu papel de forma correta no organismo.

Referências
Por:Roberta dos Santos Silva 
Nutricionista-chefe do programa Cyber Diet, formada pela Universidade Católica de Santos CRN-3 14.113

Qual o papel da glicose/insulina/glucagon no metabolismo dos carboidratos e outros compostos energéticos?

A glicose é o substrato energético usado preferencialmente pelas células teciduais para cumprir suas funções metabólicas. Para que esta substância possa ser usada pelas células dos tecidos do corpo, ela deve ser transportada através da membrana para o citoplasma celular, mecanismo que se dá por difusão facilitada.
Quando nos alimentamos com quantidades suficientes de carboidratos, para suprir nossas necessidades metabólicas, os níveis de glicose sanguínea aumentam bastante, como resposta as células beta pancreáticas produzem e secretam grandes quantidades de insulina para facilitar o transporte da glicose. Na ausência de insulina, no entanto, a quantidade de glicose que pode se difundir para o interior das células do organismo é muito pequena para fornecer a porção normalmente necessária para o metabolismo energético, exceto para as células hepáticas e cerebrais, estas últimas, apesar de serem as maiores consumidoras de glicose não dependem da insulina para essa captação. De fato, a taxa de utilização de glicose pela maioria das células é controlada pela taxa de secreção de insulina pelo pâncreas.
A insulina desempenha um papel importante no armazenamento do excesso de energia. Quando existe quantidades excessivas de carboidratos e outros alimentos altamente energéticos na dieta a insulina induz a síntese destes compostos respectivamente. Depois que as células utilizam a glicose disponível, seu excesso é armazenado na forma de glicogênio, principalmente no fígado e nos músculos, como também no tecido adiposo, sob a forma de triglicerídeos. Ela ainda exerce papel relevante na promoção da captação de aminoácidos e conversão destes em proteínas, além de inibir o catabolismo protéico das proteínas já existentes nas células. O oposto também é verdadeiro, quando em baixas concentrações sanguíneas de glicose os níveis insulinêmicos caem rapidamente, isso geralmente ocorre em períodos entre as refeições (jejum), ou em dietas de restrição dos carboidratos.
Quando os níveis glicêmicos e insulinêmicos diminuem, um outro hormônio (glucagon) também liberado pelo pâncreas (células alfa), entra em ação, porque de alguma forma o organismo precisa compensar essa "falta" de glicose para que a glicemia não caia a níveis comprometedores. Então lança mão da glicogenólise (degradação do glicogênio convertido em glicose) para impedir que a concentração de glicose caia a níveis muito baixos, porém, depois de aproximadamente 8 horas as reservas de glicogênio hepático são depletadas e neste intervalo uma nova via é acionada: a gliconeogênese. Mesmo depois do consumo de todo o glicogênio hepático sob a influência do glucagon, a continuação da infusão deste hormônio ainda causa uma hiperglicemia mantida, por meio da transaminação de aminoácidos para convertê-los em glicose pelo fígado, para o fornecimento de energia. Logo, pode-se notar que as concentrações da glicose sangüinea é o fator mais potente que controla a secreção do glucagon. A maior parte da glicose formada pela gliconeogênese é empregada para o metabolismo neural. O organismo se adapta a nova situação, e evita que o pâncreas libere qualquer quantidade de insulina para evitar que as escassas reservas de glicose disponíveis possam ser usadas pelos músculos e outros tecidos periféricos deixando o cérebro sem uma fonte de nutrição.


FONTE: Tratado de Fisiologia Médica/Arthur C. Guyton, John E. Hall; Editora Elsevier, Rio de Janeiro-2006, 11ª Edição.

quinta-feira, 20 de junho de 2013

O que é Diabetes?

O Diabetes é uma síndrome metabólica de origem múltipla, decorrente da falta de insulina e/ou da incapacidade de a insulina exercer adequadamente seus efeitos. A insulina é produzida pelo pâncreas e é responsável pela manutenção do metabolismo da glicose. A falta desse hormônio provoca déficit na metabolização da glicose e, consequentemente, o diabetes. Caracteriza-se por altas taxas de açúcar no sangue (hiperglicemia) de forma permanente.
Tipos

Diabetes tipo 1: causado pela destruição das células produtoras de insulina, em decorrência de defeito do sistema imunológico em que os anticorpos atacam as células que produzem a esse hormônio. O diabetes tipo 1 ocorre em cerca de 5 a 10% dos pacientes com diabetes.

Diabetes tipo 2: resulta da resistência à insulina e de deficiência na secreção de insulina. O diabetes tipo 2 ocorre em cerca de 90% dos pacientes com diabetes.

Diabetes Gestacional: é a diminuição da tolerância à glicose, diagnosticada pela primeira vez na gestação, podendo - ou não - persistir após o parto. Sua causa exata ainda não é conhecida.

Outros tipos de diabetes: são decorrentes de defeitos genéticos associados a outras doenças ou ao uso de medicamentos. Podem ser: defeitos genéticos da função da célula beta; defeitos genéticos na ação da insulina; doenças do pâncreas exócrino (pancreatite, neoplasia, hemocromatose, fibrose cística etc.); defeitos induzidos por drogas ou produtos químicos (diuréticos, corticoides, betabloqueadores, contraceptivos etc.).

Sintomas de Diabetes
Principais sintomas do diabetes tipo 1:



  • vontade de urinar diversas vezes
  • fome frequente
  • sede constante
  • perda de peso
  • fraqueza
  • fadiga
  • nervosismo
  • mudanças de humor
  • náusea e vômito.

Principais sintomas do diabetes tipo 2:
  • infecções frequentes 
  • alteração visual (visão embaçada) 
  • dificuldade na cicatrização de feridas 
  • formigamento nos pés e furúnculos.
ENZIMAS


O papel da insulina no metabolismo de cada pessoa e fundamental , porque a insulina facilita a entrada da glicose nas células . Portanto sem esta substância o metabolismo dos açucares fica alterado.
A falta de insulina no metabolismo faz com que a glicose fique alterada , e para isso é preciso alguns tratamentos,como a injeção de insulina. A pessoa que não tem problema de diabete sempre tem sua glicose regulada e tem sua vida tranquila.
As relações entre a manutenção da vida e metabolismo são que ,a manutenção da vida precisa de todas as alterações feitas no nosso metabolismo ,ate mesmo a alteração dos açúcares, e das inúmeras reações químicas.

quarta-feira, 19 de junho de 2013

OXIDAÇÃO ENZIMÁTICA


Fatores que Influenciam a Atividade da Enzimática



Temperatura
A temperatura é um fator importante na atividade das enzimas. Dentro de certos limites, a velocidade de uma reação enzimática aumenta com o aumento da temperatura. Entretanto, a partir de uma determinada temperatura, a velocidade da reação diminui bruscamente.
O aumento de temperatura provoca maior agitação das moléculas e, portanto, maiores possibilidades de elas se chocarem para reagir. Porém, se for ultrapassada certa temperatura, a agitação das moléculas se torna tão intensa que as ligações que estabilizam a estrutura espacial da enzima se rompem e ela se desnatura.
Para cada tipo de enzima existe uma temperatura ótima, na qual a velocidade da reação é máxima, permitindo o maior número possível de colisões moleculares sem desnaturar a enzima. A maioria das enzimas humanas, têm sua temperatura ótima entre 35 e 40ºC, a faixa de temperatura normal do nosso corpo. Já bactéria que vivem em fontes de água quente têm enzimas cuja temperatura ótima fica ao redor de 70ºC.
Grau de acidez (pH)
Outro fator que afeta a forma das proteínas é o grau de acidez do meio, também conhecido como pH (potencial hidrogeniônico). A escala de pH vai de 0 a 14 e mede a concentração relativa de íons hidrogênio(H+) em um determinado meio. O valor 7 apresenta um meio neutro, nem ácido nem básico. Valores próximos de 0 são os mais ácidos e os próximos de 14 são os mais básicos (alcalinos).
Cada enzima tem um pH ótimo de atuação, no qual a sua atividade é máxima. O pH ótimo para a maioria das enzimas fica entre 6 e 8, mas há exceções. A pepsina, por exemplo, uma enzima digestiva estomacal, atua eficientemente no pH fortemente ácido de nosso estômago (em torno de 2), onde a maioria das enzimas seria desnaturada. A tripsina, por sua vez, é uma enzima digestiva que atua no ambiente alcalino do intestino, tendo um pH ótimo situado em torno de 8.
Concentração de Substrato
Existe uma taxa máxima na qual certa quantidade de enzima pode ser pode catalisar uma reação especifica. Apenas quando a concentração de substrato é extremamente alta, esta taxa máxima pode ser alcançada.
Sob condições de alta concentração de substrato, a enzima esta em saturação, isto é, seus sítios ativos estão todos ocupados por moléculas de substrato no produto. Nesta condição, um aumento na concentração de substrato não afetará a taxa de reação porque todos os sítios ativos já estarão sendo utilizados. Em condições celulares normais, as enzimas não estão saturadas com substrato. em um determinado tempo, alguma das moléculas de enzimas poderão estar inoperante por falta de substrato, assim, a velocidade de reação é influenciada pela concentração do substrato.
Inibidores 
Uma forma efetiva de controlar o crescimento de um microrganismo, por exemplo, é controlar suas enzimas. 
Qualquer substância que reduza a velocidade de uma reação enzimática pode ser considerada como inibidor.


INSULINA

Produzida pelas células beta das ilhotas de Langerhans, atua no metabolismo dos carboidratos, proteínas e gorduras.

Efeitos da insulina no metabolismo dos carboidratos:
  • aumento no transporte de glicose através da membrana celular
  • aumento na disponibilidade de glicose no líquido intracelular
  • aumento na utilização de glicose pelas células
  • aumento na glicogênese (polimerização de glicose, formando glicogênio), principalmente no fígado e nos músculos
  • aumento na transformação de glicose em gordura
Efeitos da insulina no metabolismo das gorduras:
  • aumento na transformação de glicose em gordura
  • redução na mobilização de ácidos graxos dos tecidos adiposos
  • redução na utilização de ácidos graxos pelas células
A insulina é um hormônio sintetizado no pâncreas, que promove a entrada de glicose nas células e também desempenha papel importante no metabolismo de lipídeos e proteínas. Existem algumas patologias relacionadas à função da insulina no corpo, como: diabetes, resistência à insulina e hiperinsulinemia.

Conheça agora um pouco mais sobre a importância deste hormônio para nossa saúde

Atuação no organismo

Os carboidratos que ingerimos através dos alimentos (pão, massas, açúcares, cereais) são mais rapidamente convertidos em glicose quando precisamos de energia. Entre as refeições, o fígado libera a glicose estocada para a corrente sanguínea e dessa forma mantém os níveis normais de glicose no sangue.
Para a glicose penetrar em cada célula do corpo é necessário que haja insulina circulante, que faz com que o hormônio chegue aos receptores de insulina nas células.
Quando a glicemia (taxa de glicose no sangue) aumenta após uma refeição, a quantidade de insulina também aumenta para que o excesso de glicose possa ser rapidamente absorvido pelas células.
Alguns estudos verificaram que a insulina tem uma função essencial no sistema nervoso central para incitar a saciedade, aumentar o gasto energético e regular a ação da leptina, que é um hormônio também relacionado à saciedade (Schwartz, 2000).
Os níveis de insulina aumentam proporcionalmente com o grau de obesidade. Com isso, muitas pessoas obesas demonstram resistência à insulina, diabetes e outras doenças associadas. Estas seqüelas podem usualmente ser corrigidas com a redução de peso.
Veja a seguir como age a insulina em algumas patologias:
Diabetes tipo I
· As células do pâncreas são incapazes de produzir insulina e se não há insulina circulante a absorção de glicose fica prejudicada e ocorre o aumento de glicose no sangue. Neste caso é necessário injetar insulina subcutânea para que possa ser absorvida pelo sangue.
Diabetes tipo II
· As células musculares e adiposas são incapazes de utilizar toda a insulina secretada pelo pâncreas. Assim, a glicose no sangue é pouco aproveitada por essas células.
Hiperinsulinemia
· Algumas das causas da hiperinsulinemia são: obesidade, sedentarismo e consumo elevado de carboidratos refinados, que provoca aumento de glicose no sangue e conseqüentemente aumento na produção de insulina.
Resistência à insulina
· Ocorre dificuldade de penetração da glicose nas células e dessa forma é produzido mais insulina, já que este é o seu papel, levar glicose à célula, só que devido a essa dificuldade este hormônio não atua de forma ideal, não desempenha sua função por completo. Esse excesso de insulina pode gerar um estado de pré-diabetes ou diabetes mesmo.
O que podemos fazer?
· Ter uma alimentação saudável, consumir alimentos de grupos variados, na quantidade adequada de acordo com a necessidade calórica de cada um, praticar exercícios físicos regularmente, pode contribuir e muito para que a insulina desempenhe seu papel de forma correta no organismo.

terça-feira, 18 de junho de 2013

O papel da insulina no metabolismo lipídico

Entende-se que, uma vez que a insulina opera um papel tão importante no metabolismo dos carboidratos, ela também afetará o metabolismo dos lipídios, incluindo a síntese dos ácidos graxos no fígado, quebra das gorduras no tecido adiposo e absorção de gorduras. Açúcar em excesso, devido à deficiência de insulina, é armazenado no tecido adiposo na forma de triglicerídeos (um tipo de lipídio).
O que é Insulina?

FORMA DE APLICAÇÃO DA INSULINA

A aplicação da insulina deve ser feita no tecido subcutâneo, pois neste local foram feitos os testes de absorção da insulina e são eles que baseiam a prescrição médica.
Se a aplicação for no músculo, além de ser mais dolorida, ela está em uma região mais vascularizada que o subcutâneo, com isso a absorção será mais rápida, podendo levar a episódios de hipoglicemia. Mas caso a aplicação seja na epiderme, região com menos vascularização, a absorção da insulina será mais lenta, podendo apresentar picos de hiperglicemia.
Para garantir que se chegará a esse tecido é importante calcular o tamanho correta do agulha, que falaremos a seguir.
A aplicação é sempre a 90º, pois o que determina o local de aplicação é o comprimento da agulha e não a variação do ângulo.
É sempre importante lembrar que as agulhas da seringa e da caneta são descartáveis, mas muitas pessoas fazem uso delas por mais de uma vez. Os riscos de se reutilizar as agulhas são:
*Maior risco de provocar uma infecção;
*Maior dor na aplicação;
*A inserção da agulha na pele é mais difícil;
*Depósito de cristais de insulina na luz da agulha fazem com que se tenha uma maior pressão na aplicação e com isso não seja aplicada a quantidade de insulina correta e etc.

LOCAIS DE APLICAÇÃO PARA INSULINA

É fundamental saber que existem 4 regiões do corpo no qual pode-se aplicar insulina:



*Braço: aplicar na região posterior externa do braço, no espaço entre três dedos abaixo do ombro e três dedos acima do cotovelo;
 *Abdômen: aplicar nas regiões laterais direita e esquerda distante três dedos do umbigo – dedo pessoa que usa insulina. Não é recomendado aplicar acima e nem abaixo do umbigo;
*Coxas: aplicar na região frontal e lateral superior da coxa, no espaço entre três dedos abaixo da virilha e três dedos acima do joelho;
*Nádegas: aplicar na região superior lateral externa do glúteo, tendo como referência a prega interglútea.

Nessas 4 regiões ainda é possível aplicar em 6 a 8 locais, como mostra, em detalhes a figura abaixo. Entre cada aplicação é importante dar uma distância de aproximadamente 1 a 2 cm.
rodízio entre as regiões é fundamental, pois evita que a área seja prejudicada, podendo provocar a lipodistrofia que citamos acima, que é uma alteração na pele – protuberância – e a lipoatrofia – depressão – que aparece devido à repetida aplicações no mesmo local.
Este rodízio também deve ser feito entre os locais da região que deve ser saturado até mudar de região, por exemplo:
Iniciamos a aplicação da insulina pelo braço esquerdo, nesta região temos a opção de realizar 8 testes, como mostra a figura abaixo. Após aplicarmos nestes 8 pontos, muda-se para o braço direito, com a opção de mais 8 regiões. Depois realiza o rodízio, alternando para outra região, como o abdômen e assim sucessivamente, até acabarem as 4 regiões e os locais possíveis, retornando ao braço esquerdo.


É importante lembrar: Não se deve aplicar a insulina em regiões lesionadas.

Insulina

É a hormona responsável pela redução da glicemia (taxa de glicose no sangue), ao promover o ingresso de glicose nas células. Esta é também essencial no consumo de carboidratos, na síntese de proteínas e no armazenamento de lipídios (gorduras).

É produzida nas ilhotas de Langerhans, células do pâncreas endócrino. Age numa grande parte das células do organismo, como as células presentes em músculos e no tecido adiposo, apesar de não agir em células particulares como as células nervosas.
Quando a produção de insulina é deficiente, a glicose acumula-se no sangue e na urina, destruindo as células por falta de abastecimento: diabetes mellitus. Para pacientes nessa condição, a insulina é providenciada através de injeções, ou bombas de insulina. Recentemente foi aprovado o uso de insulina inalada. Porém, ainda existem controvérsias acerca do uso do produto comercializado pela Pfizer. A agência de saúde britânica não recomenda o uso.
A insulina é um polipeptídeo de estrutura química plenamente conhecida, e pode ser sintetizada a partir de diversos animais. Mais recentemente, surgiram os medicamentos análogos de insulina, que não são propriamente a insulina em si, mas moléculas de insulina modificadas em laboratório.