“Conservar a
vida” “o professor perdeu a dignidade” “todos estamos cansados de ouvir os
problemas da educação” “ninguém faz nada
para resolver os problemas na educação”
“ não acredito mais na escola”; “a falta de presença dos pais”; “medo
por parte de professores e alunos”. Ao vermos estas frases ditas por
professores e alunos neste documentário, nos faz perceber que estamos diante de
um mal que precisa urgentemente ser cortado pela raiz. O que vemos é um abismo,
uma realidade existente entre as escolas não só públicas, mais também privadas,
que nos remete a pensarmos como será o futuro.
O documentário apresenta as mais diversas realidades que nosso país vem
enfrentando ao longo dos tempos com a educação. Mais onde será que está o
problema? Nos pais; que muitas vezes
não se preocupam com os estudos dos filhos. Para eles o importante é que os
filhos apenas estejam “frequentando” a escola. Nos professores; que por perceberem a falta de interesse de muitos
alunos acabam se desmotivando, ao invés de tentar ajudá-los. Nos governos (Municipais, Estaduais e
Federal); que mesmo vendo o descaso
encontrado na maioria (não todas) das escola, fecha os olhos e não cria
políticas públicas capaz de mudar este cenário. Ou será que o problema está
realmente nos jovens, que por se
acharem excluídos de oportunidades, acham que o melhor caminho é seguir outros
rumos longe das escolas, mais no fim o que se percebe é que este caminho acaba,
de forma trágica, muito cedo para eles.
Um dos momentos que mais mim chamou a atenção no documetário foi ver um
grupo de professores discutindo a respeito das notas de um aluno, e perceber
que os professores o aprovaram, ( mesmo sabendo que ele não atingiu a nota
satisfatória) achando que estavam fazendo um bem para este aluno. Não se pode
ouvir um aluno dizer que já portou uma arma, já usou drogas, já agrediu uma
pessoa para roubar, e achar que tudo isso é natural. Se
alguma coisa não for feito para mudar este cenário que estamos presenciando,
continuaremos perdendo jovens mais jovens de 15, 16, 17... anos para a
criminalidade.
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